domingo, julho 30, 2006

Poema em Linha Reta (Da série Sagrados e Consagrados)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

(fernando pessoa - álvaro de campos)

2 Comentários:

Blogger Tuca disse...

Gosto muito deste pema.
O li pela primeira vez em 1994, no secundário (aula de literatura portuguesa). Naquela época, não me disse muito. Mas hoje...

31/7/06 16:39  
Blogger Bela disse...

"Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?"
Podia ter uma placa dessa em cada esquina!
Mas o poema todo é maravilhoso! Aliás, o que este homem escreveu que não é?
beijos

31/7/06 21:29  

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Clássico (Da Série Bilhetes e Lembretes)


Hoje tem GRE-NAL...


(Imagem: Designs)

2 Comentários:

Blogger Margarida disse...

Adorei.
bj

30/7/06 15:34  
Blogger Tuca disse...

E parece que o barbarismo tomou conta dos torcedores...

31/7/06 16:37  

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sábado, julho 29, 2006

Mr. Cafeína (da série Parabéns a Você)


Para Alex,
que não tem medo de amar,
que traga sempre consigo,
quer à terra, quer no mar,
um par de asas nos bolsos
e um pedaço de luar.

imagem: Xavier Noel

4 Comentários:

Blogger Leonor disse...

Que lindo poema, Gláucia! Parabéns para ti também :)

29/7/06 16:41  
Blogger Tuca disse...

Feliz aniversário, Alex. Beijo.

29/7/06 16:44  
Blogger Alex disse...

Brigadão, Tuca!

**

Este poema faz tanto, mas taaaaaaanto sentido...

Vcs foram o afago que este leão tanto precisava!

Beijão

30/7/06 00:27  
Blogger Marcelo disse...

Hehehe, agora já se conheceram, não é mesmo? Já sei de tudo! Beijos de saudades dona Gláucia.

31/7/06 22:24  

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sexta-feira, julho 28, 2006

Nada Sei (Da Série Canções do Exílio)


Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber
Que lugar me pertence que eu possa abandonar
Que lugar me contém que possa me parar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada, sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar
Errando enquanto o tempo me deixar

Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar
Nesse mar os segundos insistem em naufragar
Esse
mar me seduz, mas é só pra me afogar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada, sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar
Errando enquanto o tempo me deixar

(Kid Abelha)
Imagem: Eduardo R.

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quarta-feira, julho 26, 2006

Invejem-me (Da série Bilhetes e Lembretes)

Eu acabo de almoçar o melhor sanduíche de atum do mundo. Tinha ovinho de codorna, palmito (muito), atum, claro, e um pouquinho de maionese. Eu disse o m-e-l-h-o-r, senhores, simplesmente o melhor. Feito por mãos de madame. Único. Invejem-me. Tomarei banho de sal grosso. Podem invejar que a inveja é justa.
*
Não poder sair pra almoçar de tanto prazo tem lá suas vantagens...

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Queria a receita. :-)
Janine

2/8/06 00:02  
Blogger Margarida disse...

Vou dizer pra ela!

2/8/06 16:19  

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Uma bundinha (Da série O Tempo Redescoberto)


Quem puxa aos seus não degenera:

Retta e a bundinha.

Um bafo. Cliquem que vale muiiiiiito a pena.

imagem: um pedaço de primavera - paulo marques

1 Comentários:

Blogger Tuca disse...

Que momento!

28/7/06 09:35  

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terça-feira, julho 25, 2006

Os descaminhos dos desencontros (Da série Razão e Sensibilidade)



As vezes digo o que não queria dizer, não digo o que queria dizer e me enrolo toda. Tenho medo que o não-dito se perca sob os escombros e que as coisas não-entendidas, matéria das formas mais lindas, fujam das minhas mãos.
*
Faço tudo com palavras. Não sei acolher, abraçar, fazer cafuné, pegar no colo. Nem aceitar ombro pra soluçar a represa. Meio-aperto de braço me leva a um campo de girassóis.
*
Eu também já toquei piano.
*
Disseste "porque é preciso muito engenho para não ceder ao desencontro, que é a regra, afinal."
*
Te digo: pra não ceder, eu ergueria pontes, estudaria a trajetória dos astros e embalaria nos braços os instantes inventados de tudo e de tanto. E muitas tardes e sachets de açúcar que. Pois sim, tudo é inventado, tudo de mais sagrado é inventado. São inventados os castelos em que moram as meninas que se inventam princesas, assim como as asas com que elas voam pra descobrir o odor da relva molhada de chuva.
*
Hoje pensei que talvez evite por medo de não encontrar o sinal verde na limpidez dos teus olhos, por medo de ser inconveniente, torta, não-convidada, invasiva, desajeitada, ridícula. Por medo de ser rejeitada, minimalisticamente.
*
A dor maior tem sido da derrota. Foi sobre ela que não consegui falar. É ela que produz o bolo na garganta. É sobre eu comigo mesma. É sobre não conseguir, não dar conta, não decidir as horas, os dias, a vida.
*
Tu já me ajudaste muito mais do que sabes, de modos que talvez jamais saibas. A maior parte das vezes, sem que eu precisasse pedir. Quando, na modulação da tua voz, escapa daquela mesma ternura que os olhos derramam, eu sei que nós podemos ser exceção à regra. Depois esqueço, e desconfio que não possa despertar nada que vá além dos desencontros. Mas basta que me acolhas para que os girassóis reapareçam.

imagem: van gogh

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Lindo...talvez exista uma palavra melhor do que "lindo", mas mesmo assim...amei...e obrigada pela visita no meu blog...beijão

26/7/06 10:28  
Blogger Künzang Yeshe disse...

Parabéns pelo blog. Visitarei você de vez em quando apra saber se isso passa! ;-)

Abraços,
Nelson

PS: Eu lálio, tu lálias?

28/7/06 14:56  
Blogger Lana Moon disse...

Flávia,
amizade é meio assim. Nem sempre dá rima. Mas qdo dá, é bem bonito...

*
*
Acho que com você laliaria.

29/7/06 00:25  

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segunda-feira, julho 24, 2006

Uma Lição Longe Demais (Da série Túnel do Tempo)



"à meio caminho entre a favela e a escola: aqui morre o menino e nasce o bandido".
(Uma Lição Longe Demais, peça de Zeno Wilde, dirigida pela Clênia Teixeira, início da década de 90.)
*
*
esperei que passassem alguns dias pra ver se o choque diminuia, mas isso não aconteceu. Vejam com seus próprios olhos: www.probranco.net.

imagem: kandinsky.yellow-red-blue.gif

5 Comentários:

Blogger Tuca disse...

QUE HORROR!!!!!!!!!!!!!!!

25/7/06 13:06  
Anonymous Anônimo disse...

Achei que fosse alguma brincadeira...mas pelo visto não é...q coisa mais horrível...
Adoro seu blog, to sempre por aqui...beijos

25/7/06 14:30  
Anonymous Anônimo disse...

Não é um escândalo, gurias? Quando eu penso que o mundo tá ficando melhor!!!!!
*
Tuquinha, saudades.
*
Flávia, vou lá te visitar mais tarde. Que bom saber que vens sempre aqui. Fico feliz feliz em saber.
bjs

25/7/06 15:25  
Blogger Tuca disse...

Pois... Saudades, correria! Assim que der, te escrevo. Beijo.

25/7/06 17:28  
Blogger Leonor disse...

Que coisa essa! Por cá também há uns "cromos" desses.

25/7/06 21:13  

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domingo, julho 23, 2006

Tesouros (Da série Vestígios do Dia)


Uma mesa cheia de amigos, vinho e risadas. Muitas risadas. A própria idéia de um bom almoço de domingo. Ele me ajudando a encontrar lugar. Elenice e Hiram pra ensinar receitinhas simples e diferentes, Fernandinha pra elogiar a margarida nova que inventei, Elaine e Ticcinha pra contar a vida de um jeito que a faz mais bela, Paulinha e Alexandre um pouco mais perto embora sempre, Bencke sendo na gente com seus silêncios, Clarinha aprendendo novas artes com o Gab. Ver no olho que o namorado novo da amiga é gente boa. Gosto bom de pessoas se misturando, se encontrando, se vinculando. E saborear das comoventes doçuras da amizade: ser vista sob várias camadas, e afagada. Sem pedir ajuda, sem dizer palavra, sem denunciar as correntes subterrâneas, porque não precisa. E, de repente, ouvir alguém sussurando no ouvido 'eu sei', 'eu estou aqui'. É por essas e outras que amigas portenhas são um raro tesouro.

imagem: Colheita de primavera - José Luiz Mendes

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Adorei o domingão! Há algum tempo não me sentia tão "em casa"...até furto de torta de banana teve.
A propo, a lua de el Gabo é Áries.
Captou? Escorpião - Aquário - Áries - desconfio que terei algum trabalho!
hehehe
beijim, Paula

24/7/06 09:11  
Anonymous Anônimo disse...

:)

24/7/06 09:19  
Blogger Gláucia disse...

Eu também adorei, Paula. Acho que a gente pode repetir muitas vezes. E sim, muiiiiiiiiiiito trabalho.
bjs

25/7/06 14:34  

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quinta-feira, julho 20, 2006

Notícias dos amigos (Da série Vestígios do Dia)


Ganhei duas histórias lindas de presente. É bom demais ser escolhido pra ouvir pedaços da vida das pessoas...
***
Um almocinho no Ocidente com as melhores amigas do mundo põe as coisas no lugar. E de quebra conhecer a amiga da amiga, que é linda e crassuda, usa uns óculos que são um bafo e corre. Corre e assunta sobre corrida! Máximo dos máximos. Melhor que isso só ganhar meio-abracinho com cafuné da portenha no final do cafezinho. Afaguinho mais doce e mais querido. Adorei!
***
E por falar na portenha, a moça é libriana. E namora atualmente um bofinho com ascendente em aquário, lua em libra e marte em capricórnio. Acho que ela vai se divertir muiiiiiiito, vocês não acham?
***
Várias lojas estão com aqueles sinais mágicos X%, sabem? Esses sinais costumam ter sérios efeitos colaterais. Nossa senhora proterora das quase-peruas semi-consumistas que me proteja.
***
Lourenço já está em casa, fiquem os senhores sabendo, mamando nababescamente. E quer visitas, ouvi dizer. Adivinhem quem vai lá, adivinhem...
***
Segundo Madame Mean, devo usar vestidos. Muitos. É o que favorece por esconder as subbundas. Então tá. Amanhã. Pó deixar.
***
Meu amigo portenho tá egão discontrol. E com razão. Aquela uma que tinha tirado o time de campo tempos atrás voltou com uma conversinha mansa de como é que tá a vida e coisa e tal. Arrã... Nada como um dia depois do outro! É o que eu sempre digo. Olhos nos quais se pode mergulhar são uma raridade. A pobre, só percebeu depois.

imagem: gustavo fernandes

5 Comentários:

Blogger Leonor disse...

Linda foto. Adoro papoilas! Que bom ouvir-te de novo. Bjs

20/7/06 07:15  
Blogger Gláucia disse...

Papalagui, que bom que não me abandonaste!
Vou lá me atualizar neste final de semana.
Beijos grandes.

20/7/06 23:22  
Blogger Leonor disse...

Claro que não :) Todos os dias vou aí. Bjas grandes

21/7/06 06:48  
Blogger Alex disse...

Que bom te ver postando feliz!

:D

Beijão e bom dia!

P.S. Almoço semana que vem?

21/7/06 11:17  
Blogger Gláucia disse...

Oba!!!!!
Almoço semana que vem, certo.
Bjs

22/7/06 00:06  

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terça-feira, julho 18, 2006

Mme. Mean (Da série Vejo Flores em Você)

Ela. Arrasando, desde ontem. Isso vai ser um vício (ou ja é?)

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Chegou o Lourenço (Da série Bilhetes e Lembretes)


Isso aqui anda numa pasmaceira de dar dó, não é? Férias da escolinha, férias da babá, férias da faxineira, férias dos neurônios... Vai melhorar, vai melhorar.
Enquanto isso, na Província de São Pedro, que, diga-se, não conhece mais inverno, grandes acontecimentos movimentam os dias que sucedem:
Nasceu o esperadíssimo Lourenço, deslumbrando o povo todo com seus olhinhos sem paradeiro e sua vontade de mamar (lua em áries e ascendente em capricórnio, se é que vocês me entendem). Foi domingo, 16. Leonardo e Marília felizes da vida, coisa mais querida.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Margarida,

Visito todos os dias. Fico aflita com a falta de noticias, mas nao gosto de ficar pressionando.

Um beijo,
Janine

19/7/06 11:05  
Anonymous Anônimo disse...

Ai Glau, férias na escolinha, sei bem.
Esquecer o óculos na geladeira já virou ordinário. Tava com saudades dos posts.
Hilfe!
Bjs, Paula.

19/7/06 11:40  

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quinta-feira, julho 13, 2006

Adeus Português (Da série Sagrados e Consagrados)



Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada

Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor

Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver

Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual

Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal

Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser

Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal

Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.

(Alexandre O'Neill)
imagem: My Green Table - Philip Jamison

1 Comentários:

Blogger Rogério B. Alves disse...

Singra Miranda, para além da costa que te restringe, e encontra a liberdade do mar aberto, sem Próspero, nem seus livros, sem costa para espreitar, na imensidão do horizonte contempla a aurora que se despetala e apaga o obscuro alvorecer.

14/7/06 03:24  

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terça-feira, julho 11, 2006

Ecos da Infância (Da Série Canções do Exílio)


...Vai pelas ruas minha gente de alma aberta
Povo bondoso, braço forte, mão amiga
Gente que sabe que a saudade quando aperta
Transforma em pranto o que nasceu para cantiga...


(JHR)

Imagem: Robson de Oliveira

2 Comentários:

Blogger Gláucia disse...

Muita saudade.
bj

12/7/06 11:09  
Anonymous Anônimo disse...

Gurias,

Muita saudade mesmo.
Estou preparando um post para voces.
Espero que gostem.

Beijao

12/7/06 12:37  

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sexta-feira, julho 07, 2006

O nome da rosa (Da série Sagrados e Consagrados)



"Que há num simples nome?
O que chamamos rosa não teria o mesmo perfume se tivesse outro nome?"
Shakespeare

imagem: Fotografia > Julia Margaret Cameron (1815-1879)
> Paul and Virginia, 1864 (Col. Victoria & Albert Museum, London), tirada daqui

2 Comentários:

Blogger Tuca disse...

Glau, que maravilha de foto... Lindíssima! Muitos beijos, muitas saudades.

7/7/06 13:49  
Anonymous Anônimo disse...

Putz. Me deu vontade de fazer uma lista... assim como a rosa, voto no café.
E vc?

13/7/06 16:30  

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terça-feira, julho 04, 2006

Saudades (Da série Túnel do Tempo)




Rir nunca foi problema na família!!!!!!!!!

6 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Glau,

Estou louca para saber quem sao!!!!

Beijo!

Muitas saudades de ti.

Janine

4/7/06 11:36  
Anonymous Anônimo disse...

Gente, tava ficando preocupada, ninguém postava nada desde o jogo do Brasil ... e agora essa sessão nostalgia ... tudo bem por aí? Adorei as 'fotinhas'!

4/7/06 11:44  
Blogger Tuca disse...

Bah, quando vi o post deu uma baita saudade... Saudade de nós juntas! Adorei!!! Muitos beijos.

PS: Poderíamos ser garotas propaganda de creme dental, hein?! Só bocão...

4/7/06 11:57  
Blogger Leonor disse...

Lindas!

4/7/06 13:02  
Blogger Joelma Terto disse...

Lindas! Glau, é incrível como são aprecidas as três!
Biba, muitas saudades, viu? Tô te devendo um e-mail de volta. :)

4/7/06 17:09  
Blogger Gláucia disse...

jan,
Somos Tuca, Biba e eu. A Tuca é a de laranja. Mas a foto é de janeiro de 2003...
Também estou com saudades. Adorei o Vicentico. Coicidência mais uma vez - pois adoro. Não conhecia essa música.
Bj
*
Biba,
a derrota do Brasil nos abalou. Brincadeirinha, brincadeirinha. É que a coisa tá difícil.
*
*
Tuca,
A sugestão pra propaganda de creme dental é frequente!!!!!!
Bjs
*
*
Papalagui,
Parte da minha família!
Obrigada pelo lindas. Fiquei lisonjeada pelas três.
*
Jô,
Eu adoro quando as pessoas nos acham parecidas. A-D-O-R-O. Acho que Freud explica.
Bjs, querida.

5/7/06 00:20  

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sábado, julho 01, 2006

Au Revoir, Brésil! (Da Série CO2 etc)


França 1 x 0 Brasil

Oui, la France encore... Oui, oui, C'est fini!

Franceses brilharam diante de uma apática seleção brasileira que, diga-se, em nenhum momento do jogo - quiçá da Copa - demonstrou vontade de vencer.
O Brasil não tem time, senão alguns talentos individuais preocupados mais com seus respectivos recordes pessoais em detrimento do grupo.
Vitória da França merecidíssima!!!

Zizou, Henry, Ribery... Les Bleus, voilà!


(Imagem: Lionel Cironneau)

3 Comentários:

Blogger Gláucia disse...

Também achei.
E eles jogaram bonito, além de tudo.

2/7/06 00:11  
Blogger Marco Aurélio disse...

Tuca

Futebol se ganha no campo no final da partida e não com falatório antes dos jogos. Onde está o favoritismo? Quem acompanhou as eliminatórias sabe que este time era fraco mesmo. Com esta onda de que o importante é ganhar que o gavião bueno insistia em propagar só podia dar nisso mesmo. Ia ganhando empurrado de qualquer jeito e tudo bem. Voltaram para casa num voo da Varig!

Um abraço

Marco Aurélio

2/7/06 12:06  
Blogger Leonor disse...

Mas era bem mais bonito um Portugal x Brasil :)

2/7/06 12:11  

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