ceviche de atum a moda oriental

Ando encantada com a idéia do ceviche desde que ouvi falar no dito, na Hora Azul, do Alonso Cueto. Ano passado tive a oportunidade de experimentar, pela primeira vez, no Intihuasi, aqui no Rio. Lá me disseram que o grande segredo do ceviche genuíno é o ají, que só se acha no Peru. Mas como nem só do que é genuíno vivem as criaturas, ainda não havia desistido de algum tipo de alteração pouco ortodoxa pra obter meu próprio ceviche.

Sábado passado fomos ao Mercado do Peixe, em Niterói, e conseguimos um atum fresco, novinho, novinho. Eu achava que só dava pra fazer o ceviche com peixe branco, mas, procurando receitas com atum, encontrei essa aqui. O resultado ficou excelente e foi um sucesso aqui em casa.

500 gr de filé de atum fatiado
1/4 de xícara de semente de gergelim

Marinada:
1 colher de chá de mel
1/2 xícara de suco de limão
1 colher de gengibre ralado
1/2 cebola roxa picada em meia lua 3 colheres de sopa de pimenta dedo de moça processada
1/4 de xícara de molho de soja
1/4 de xícara de coentro processado.

Levar o atum ao congelador por uma hora até ficar bem firme. Fatiar bem fino e reservar.
Torrar as sementes de gergelim.
Misturar todos os ingredientes da marinada e temperar com sal. Juntar o atum e o gergelim reservados.
Servir imediatamente.

Minhas alterações:
Eu não usei o mel, porque não o tinha, na altura. Não processei a pimenta, apenas cortei grosseiramente para que pudesse ser tirada na hora de comer por quem não é adepto. Usei uma cebola média inteira e não meia, para 350 gr de peixe. Deixei o gergelim para acrescentar no prato de cada um, pra ficar mais crocante.

Flores

Cobal do Humaitá, RJ, hoje.

Leituras de férias

Entre Dos Águas - Paco de Lucía (Da Série Canções do Exílio)

Bom estar de volta, Margaridas!

(imagem: Armando Cardoso)

Paco

Não sou feliz, mas tenho marido

"SI ESTAS POR CASARTE VENI A VERLA; SI PENSAS SEPARARTE, NO TE LA PIERDAS"

Zezé Polessa tá um bafo como Viviana, no monólogo "Não sou feliz mas tenho marido". A peça, que é adapatação do livro homônimo da argentina Viviana Gómez Thorpe, está em cartaz desde janeiro de 2006. De lá pra cá, tem feito muita gente morrer de rir. A personagem tem 27 de anos de casada e está dando uma coletiva ao lançar seu primeiro livro. A montagem argentina, com Linda Peretz como Viviana, também é sucesso consolidado em Buenos Aires, onde estreou em 2001, já tendo feito temporadas em Madrid, Barcelona e no México. No Rio, tá no Teatro Clara Nunes - Shopping da Gávea.

imagens: Linda Peretz e Zezé Polessa - as Vivianas

Meu nome não é Johnny

Adorei Meu nome não é Johnny. Selton Mello é Selton Mello e nunca é demais constatar isso.

Para quem se interessar, o blog do João Estrella, onde ele tá falando sobre as repercussões do livro e do filme e conversando com o povo sobre. Gostei muito de quando ele fala, num post mais antigo, que mesmo com tudo o que aconteceu com ele, nunca pensou em se matar:

"O primeiro deles é sobre eu ter pensado em me matar. Eu queria deixar claro que isso jamais passou pela minha cabeça, que eu amo a vida de forma apaixonada e que só pensei realmente em trabalhar pela minha liberdade."

O que eu achei brabinho foi o papo do "ele tinha tudo, mas não tinha limites", naquela tentativa de produzir um discurso justificador pra criar a ilusão de algum controle sobre as coisas: - Se nós soubermos dar limites pros nossos filhos isso não vai acontecer. A questão é muitíssimo mais complicada do que isso. Mas o que importa é que o filme escancara essa complexidade pra quem quiser ver, ou seja, ele mesmo dá conta de mostrar que esse "tinha tudo" é muito discutível, e que os tais limites dependem de muitos fatores... Por isso é bom, muito bom.

Receita de Panqueca de Quinua

Essa receita surgiu da tentativa de fazer panquecas sem glúten. Peguei a receita clássica de panquecas que tinha e substitui toda farinha de trigo por farinha de quinua. Ficou bem gostosa, mas acho que da próxima vez vou por também um pouquinho de fermento.

Massa:

ovos

1 1/2 xícara de quinua

1 xícara de leite

sal a gosto

folhas de manjericão

Bater tudo no liquidificador e depois ir fazendo as panquecas em frigidireira antiaderente com um pouco de óleo.

Recheio (que foi um aproveitamento do que tinha na geladeira):

150 gr. de carne guisada

1 fatia de abóbora japonesa

2 tomates

Fazer um refogado temperado com adobo. Quando estiver pronto, esmagar a abóbora e acrescentar 2 ovos cozidos picados.

Para servir, enfeitei com passas e gergelim crocante.

Leituras do período

voltando...

Depois de muitas mudanças, - de trabalho, de cidade e sabe-se lá o que mais, tamos de volta.