sexta-feira, setembro 12, 2008

Fidelidade


Diz-me devagar coisa nenhuma, assim
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.

Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra ? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo ?

Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.

(Jorge de Sena)

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Que poema lindo, não o conhecia.

15/9/08 20:35  
Blogger Lo disse...

Glaucia!

Eu quero te convidar pra participar de uma matéria que tô fazendo pra revista Vida Simples!
qual teu email? me escreve please. deixa eu te contar sobre o que é.
loraineluz@yahoo.com.br
(tenho até este final de semana para fazer o texto)

bj

25/9/08 10:28  
Anonymous Anônimo disse...

Oi Gláucia, que lindo poema!
Sempre visito o Margarida, mas nunca escrevo nada... Hoje resolvi te deixar um 'oi' e dizer que este blog é um carinho na alma.

Se quiser conhecer o meu:
simoneteixeira.wordpress.com
Vou adorar sua visita!

um beijo,
Simone

1/10/08 14:02  

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