De todas as palavras escolhi água porque lágrima, chuva, porque mar porque saliva, bátega, nascente porque rio, porque sede, porque fonte. De todas as palavras escolhi dar.
De todas as palavras escolhi flor porque terra, papoila, cor, semente porque rosa, recado, porque pele porque pétala, pólen, porque vento. De todas as palavras escolhi mel.
De todas as palavras escolhi voz porque cantiga, riso, porque amor porque partilha, boca, porque nós porque segredo, água mel e flor.
E porque poesia e porque adeus de todas as palavras escolhi dor.
Como sempre, tudo por aqui nos faz ver beleza, nos enche de arte e do que nela há de mais bonito: a busca e a descoberta da arte, a sede da arte, jamais saciada.
7 Comentários:
Lágrimas de quem entende as razões da água...
Te Amo muito.
Esse post está lindo!
Lindíssima esta poesia.
Também te amo.
Beijo.
Só restou a palavra Mar-
garida Inventada, sempre viva.
Pra dizer oi! nesse comentário.
Tipo literalma e gramatéria.
Que lindo...
Nunca mais tinha lido Rosa....Que bom ser lembrada. Obrigada.
Me lembrou os Inéditos e Dispersos de Ana Cristina César.
Um abraço,
Martha
lindo demais esse poema!!!
Beijos grandes, Tuca.
Como sempre, tudo por aqui nos faz ver beleza, nos enche de arte e do que nela há de mais bonito: a busca e a descoberta da arte, a sede da arte, jamais saciada.
Postar um comentário
Voltar