Fidelidade
Diz-me devagar coisa nenhuma, assim
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra ? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo ?
Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.
(Jorge de Sena)
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra ? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo ?
Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.
(Jorge de Sena)
3 Comentários:
Que poema lindo, não o conhecia.
Glaucia!
Eu quero te convidar pra participar de uma matéria que tô fazendo pra revista Vida Simples!
qual teu email? me escreve please. deixa eu te contar sobre o que é.
loraineluz@yahoo.com.br
(tenho até este final de semana para fazer o texto)
bj
Oi Gláucia, que lindo poema!
Sempre visito o Margarida, mas nunca escrevo nada... Hoje resolvi te deixar um 'oi' e dizer que este blog é um carinho na alma.
Se quiser conhecer o meu:
simoneteixeira.wordpress.com
Vou adorar sua visita!
um beijo,
Simone
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