Crash (Da série "me segura qu'eu vou dar um troço")
“Moving at the speed of life, we are bound to colide with each other.”
"It's the sense of touch, in real cities you walk, y'know? You brush past people, people bump into you, in LA nobody touches you. We're always behind this metal and glass...it's that sense of touch. I think we miss that touch so much that we crash into each other just so that we can feel something."
Quase tive um colapso. Estava torcendo, mas não esperava. Pelo peso do dito e do não-dito, pelos muitos tiros que acertaram e pelos outros tantos que não; pelo medo permanente que desvia nossos passos do toque e nos faz viver escondidos; pela crueza e pela velocidade. Mas fiquei feliz. Não é um retrato bonito...mas é um retrato tristemente fiel a nossas solidões. E suas intermitências...
Quase tive um colapso. Estava torcendo, mas não esperava. Pelo peso do dito e do não-dito, pelos muitos tiros que acertaram e pelos outros tantos que não; pelo medo permanente que desvia nossos passos do toque e nos faz viver escondidos; pela crueza e pela velocidade. Mas fiquei feliz. Não é um retrato bonito...mas é um retrato tristemente fiel a nossas solidões. E suas intermitências...
4 Comentários:
Nem me fale desse filme, foi a maior marmelada... um filmezinho mais ou menos... affe!
Eu tinha certeza, Glau. Porque não poderia ser de outra forma, entende? Crash é o filme do ano, já era antes do Oscar e continuaria sendo, mesmo sem prêmio. É muito maior que toda fanfarra.
E a teoria que eles citam no início do filme é bem verdade. Eu ando me batendo em todo mundo.
beijos com asas.
É, eu também acho isso Alex. É muito maior do que toda fanfarra. E justamente por essa razão pensava que não levaria. Não era produção de um grande estúdio. Aliás, a produção foi difícil, tanto que Sandra Bullock, Matt Dillon, Don Cheadle e Thandie Newton atuaram por cachês muito menores do que os habituais. A polifonia e os embates, que, nesse caso, eram raciais, culturais e literais, também me pareciam pender contra a premiação. Embora sejam o que, na minha opinião, faz o filme ser o grande filme que é...
Boa surpresa.
Ah, e eu também ando me batendo em todo mundo.
Beijos com asas, dear.
Ronzi,
Acho que até dá pra não gostar do filme. Ele é forte demais, rápido demais. Sei lá. Mil razões. Mas marmelado acho que não foi não. Inclusive por tudo que acabei de dizer no comentário anterior.
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