Meu nome não é Johnny
Adorei Meu nome não é Johnny. Selton Mello é Selton Mello e nunca é demais constatar isso.
Para quem se interessar, o blog do João Estrella, onde ele tá falando sobre as repercussões do livro e do filme e conversando com o povo sobre. Gostei muito de quando ele fala, num post mais antigo, que mesmo com tudo o que aconteceu com ele, nunca pensou em se matar:
"O primeiro deles é sobre eu ter pensado em me matar. Eu queria deixar claro que isso jamais passou pela minha cabeça, que eu amo a vida de forma apaixonada e que só pensei realmente em trabalhar pela minha liberdade."
O que eu achei brabinho foi o papo do "ele tinha tudo, mas não tinha limites", naquela tentativa de produzir um discurso justificador pra criar a ilusão de algum controle sobre as coisas: - Se nós soubermos dar limites pros nossos filhos isso não vai acontecer. A questão é muitíssimo mais complicada do que isso. Mas o que importa é que o filme escancara essa complexidade pra quem quiser ver, ou seja, ele mesmo dá conta de mostrar que esse "tinha tudo" é muito discutível, e que os tais limites dependem de muitos fatores... Por isso é bom, muito bom.
Marcadores: cinema, cinema brasileiro, Selton Mello
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