quarta-feira, dezembro 14, 2005

A minha voz continua a mesma (Da série Imorais e Surreais)


Saindo da análise, a criatura encontra a amiga da amiga. Como a amiga, embora agora mais distante, sempre tenha sido muiiiiito amiiiiiga, é óbeviú que já se sente amiga da amiga da amiga. E já gosta dela. E pra ela tem olhos de carinho. E a amiga da amiga diz então que vem sempre aqui no Margarida. Que é um momento bom no final do dia, ou coisa que o valha. Reação lógica e controlada, típica dessa que vos escreve: uma quase indomável vontade de correr. Precisei de um esforço hercúleo pra não fazê-lo.
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E por falar em análise, certo estava o Hélio (Pellegrino, claro - é que de tanto tê-lo em mim já sou íntima): "Receber confidências, esforçando-se por compreendê-las, é um exercício de amor." E é.
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Eita vida mairr lôka, eita vida sem jeito. Acabo de receber e-mail de ex-namorado, que viu foto no blog e ficou escandalizado com os meus cabelos. Preferia a volumosa juba da qual se recordava. É, a minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos...quanta diferença...

Imagem: Rogério Pires

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