A mudança, o lixo e o brilho (Da série Nunca te vi, Sempre te amei)
Alex,
As vezes a gente só consegue ver o lixo, não é? Quando o nosso olhar procura e não encontra, parece que só tem lixo, mesmo. Cata aqui, cata ali e nada de purpurina, de brilho, de luz. Mas sabe o que eu vejo? Talvez não haja purpurina, porque o brilho está em ti. E quando as coisas estão em nós, ocorre delas serem mais difíceis de achar, sabe? Nosso olhar nem sempre enxerga o suficiente pra reconhecer a própria luz. Essa luz de quem não precisa dar razões pra fazer coisas boas pra quem gosta, de quem ausente se faz próximo, de quem nem mede o tempo gasto com o outro, porque reconhece de cara o que não é de medir. Acho que foi por isso, e só por isso, que não encontraste a purpurina...
Beijos com asas
imagem: tânia carvalho
3 Comentários:
"Sem data
Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de manhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?
Só quero ir junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica, e que você até pode chamar de morte, mas eu chamo apenas de porto."
Caio F.
Glau,
Ando meio tenso, mas não leva a mal, não.
Isso é tudo lindo. Tem brilho na vida sim. Mas nem tudo brilha o tempo todo. São momentos, portos, mortes.
Beijo
Eu sei querido, eu sei.
Tô torcendo pra ficares.
Um beijo pra ti.
Quis dizer "tô torcendo pra ficares bem". Eita que a dislexia tá pegando.
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