terça-feira, novembro 29, 2005

Para Niña (Da Série Nunca te vi sempre te amei)


Essa cousa foi postada nos comentários do Sagrados e Consagrados de ontem. É ou não é lindo? É ou não é de lavar a alma? É ou não é de dizer putz, que bom que eu te achei...

"A saudade aqui vira flor, ramalhetes, recados, troca e encontro. A saudade aqui preenche, une, aproxima. A saudade aqui é um istmo. É uma lágrima que atravessa o Oceano Atlântico, talvez até una dois hemisférios, faz um quadrilátero entre gentes que nunca se viram. A saudade aqui fulgura entre músicas de dois povos que re-inventaram saudade/sodade. Esta saudade recende a horas e cheiros, tem sabor, tem espera. Tem a oferta de flores de cada um que por aqui passa e inventa mais um sentir de saudade. Mas que dá as mãos para alguém que a gente só conhece por saber-se sodade."
Niña

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Obrigada, Gláucia. Adorei que vocês adoraram. Foi uma belíssima surpresa ter meu comentário transformado em post e ainda nessa série tão especial. E com comentários tão generosos.

Beijo!

29/11/05 14:55  
Blogger Tuca disse...

Niña, assino embaixo da homenagem. Beijos.

29/11/05 17:51  
Blogger Tuca disse...

Calexico, também acho a saudade uma coisa bonita, muito bonita... Mas não creio que seja necessariamente irmã gémea da solidão. Pode ser simplesmente, e geralmente o é, uma bela recordação. Momentos, pessoas, imagens que passaram por nossas vidas e por algum motivo especial, nos marcaram, quedaram-nos incrustados. Só sentimos saudades do que e de quem gostamos... Não lamento senti-la! Ao contrário, é bom senti-la, pois somente através dela é que tranformamos o ausente, cerne da saudade, em presente em nós! Beijo.

29/11/05 18:15  

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