Não há enganos (Da série Sagrados e Consagrados)
Não há enganos entre nós, só as coincidências
explicam os fantasmas que nos unem.
Ao melhor amigo não conto o que me encanta
e transforma. Entre nós, que somos tristes e
leves, as longas baías de inverno têm pouco a
dizer. De tudo isso sabemos um pouco,
quase nada, enumeramos razões
e receios, os princípios, nisso esgotamos
a brancura, alguma coisa, algum tempo.
Não há enganos. Não há nada mais,
o futuro.
Francisco José Viegas, in O Futuro em Anos-Luz
(Imagem: Suzana Ribeiro)
4 Comentários:
Lindo esse post. A foto casa muito bem com o texto.
Bom começar o dia por aqui.
Beijo,
Niña
Amiga, el amor infinito debe ser transparente como una gota de lluvia y las razones de encontrar la otra mitad, qué importan si todo es delicioso en su compañía. Un beso y contigo brilla el sol.
Héctor.
Héctor,
El secreto del agua: fluir y escuchar...la niña llora lágrimas dulces, frente a los girasoles que marchitan.
Besos.
Gracias...el sol...
Que poeta, né, Tíccia?
Postar um comentário
Voltar