domingo, dezembro 18, 2005

A Arte de Perder (Da série 'descolar cinema' com poesias consagradas)


Eu adorei. Queria ter assistido com a Gláucia, a Miranda, a Harriet, a Tuca, a Biba, a Baby, a Tíccia, a Rô, a Keiko, a Niña, a Dani, a Fernanda, a Emília, a Marília...Ia ser muito, mas muito ranho.
Irmãs do mundo, não percam de jeito nenhum. As nossas amigas Gorduchas, post by Delaidinha, de 06/12, já haviam adiantado, mas vale a pena repetir: não percam. E não esqueçam a caixa grande de lencinhos descartáveis. Eu então, que tenho tantas irmãs, quase me despedacei chorando. O pobre do acompanhante, saía comigo pela primeira vez...Acho que no cinema a gente não vai mais. Pelo menos por um tempo.
E pra não me acusarem de egoísta, vou repartir com vocês um dos momentos mais bonitos do filme, que o outro já está lá no post da Adelaide.

One Art
(Elizabeth Bishop)

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

Imagem: divulgação do filme

4 Comentários:

Blogger Tuca disse...

Queria tanto ver este filme... Mas por aqui já saiu de cartaz. Snif, snif...

19/12/05 09:16  
Anonymous Anônimo disse...

Foi um dos filmes mais tocantes de 2005. Curtis Hanson é realmente um diretor ímpar.

Adoro chorar no cinema...


beijos das gorduchas

19/12/05 10:03  
Anonymous Anônimo disse...

Glau,

Eu assisti ao filme no domingo e quase me esvaí de tanto chorar. No final tive que esconder os rosto dos velhinhos de Tamarac, iguais ao do filme... Pensei muito em ti durante o filme todo. A gente se coloca o tempo todo no lugar uma da outra de certa forma através do que escrevemos e do que conversamos. E eu senti uma saudade enorme.

Beijo,
Niña

21/12/05 00:01  
Blogger Gláucia disse...

Niña, querida,
eu tbém pensei muito em ti quando vi o filme. Cada vez tenho mais certeza de que viemos da mesma estrela...

21/12/05 00:58  

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