sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Embora Soneto (Da Série Sagrados e Consagrados)


Vivo meu porém
No encontro do todavia
Sou mas.
Contudo
Encho-me de ainda
Na espera do quando
Desando ou desbundo.
Viver é apesar
Amar é a despeito
Ser é não obstante.
Destarte
Sou outrossim
Ilusão, sem embargo
Malgrado senão.

(Paulo Alberto M. Monteiro de Barros)
Imagem: Luiz Alberto de Almeida Freitas

7 Comentários:

Blogger Gláucia disse...

Que foto, hein? Tu andas numa fase plasticamente impossível. Cosa de louco. Bjs

17/2/06 10:02  
Blogger Gláucia disse...

Do jeito que falei até parece que o poema não é tudo de bom. E é. Maravilhoso. Como tenho portugueses a descobrir nas livrarias por aí. Bjs

17/2/06 10:04  
Blogger Leonor disse...

Se quiser algum livro de cá, me diga, Glau ;-)

17/2/06 10:04  
Blogger Tuca disse...

Ah, Glau... Fico toda boba com teus elogios. A foto é mesmo muito bonita, e o poema, tudo! Beijos.

17/2/06 12:32  
Blogger Gláucia disse...

Papalagui,
Obrigada mesmo. De coração.
Acho que vou estar aí em abril, e podemos combinar de nos conhecer.

17/2/06 20:19  
Blogger Leonor disse...

Claro que sim :)

19/2/06 19:01  
Anonymous Anônimo disse...

porque o titulo "embora soneto"?

16/10/08 13:29  

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